Oii, tudo bem?! Meu nome é Nayara, tenho 27 anos, sou esposa do Marcelo e mãe do Pedro de 11 meses ( Ele não é uma fofura? )
Aqui embaixo, tem uma foto da nossa família para vocês nos conhecerem!
Recebi o convite da Mônica e da Iza para fazer posts aqui para o blog e fiquei super feliz, já que adoro esse “universo blogueiro”. Por aqui vamos conversar um pouco sobre gravidez, maternidade e sobre os bebês e crianças, sintam-se à vontade para compartilhar suas experiências e opiniões ♥
Vou começar falando sobre Criação Com Apego! você já ouviu falar? Sabe o que é e como funciona?
O termo "attachment parenting" (em português, criação com apego) foi criado pelo pediatra americano William Sears. Ele defende a criação como uma forte ligação emocional dos pais com os filhos durante a infância. Desde recém-nascidos, os bebês têm a necessidade de se manter fisicamente perto de seu cuidador (normalmente a mãe) para proximidade, proteção e previsibilidade. O estudo sobre o assunto já existe há mais de 60 anos e é feito por pesquisadores das áreas de psicologia e desenvolvimento infantil.
O vínculo criado com a criança através do carinho, cuidado e atenção influenciam no desenvolvimento psicológico infantil. Esse vínculo faz com que a criança sintam-se protegida e, futuramente, não terá problemas quando houver a separação dela com os pais (quando for para a escola, por exemplo).
Mas isso não quer dizer que a criança não terá limites. É essencial estabelecer uma rotina, para que a criança aprenda, desde cedo, que existem regras a serem cumpridas.
A Attachment Parenting International (API) é uma fundação que tem como missão promover práticas de criação que criam vínculos emocionais fortes e saudáveis entre pais e filhos. A API acredita que a prática da Criação com Apego (do inglês Attachment Parenting – AP) atende às necessidades da criança de confiança, empatia e afeição, provendo a base para uma vida repleta de relacionamentos saudáveis. Por isso, criou 8 princípios básicos da criação com apego, que não são regras, mas ferramentas que os pais devem analisar e decidir em seguir ou não.
Então, vamos conhecer os Oito Princípios da Criação com Apego.
1 - Se preparar para a gestação, nascimento e criação.
A preparação para a gestação envolve o estudo de filosofias de criação, a preparação tanto física quanto emocionalmente para a gestação, nascimento e criação da criança. Este é o primeiro passo na criação de um vínculo forte com os filhos.
2 - Alimentar com amor e respeito.
Conhecer sobre a amamentação e a alimentação adequada e consciente para a idade do seu filho.
3 - Responder com sensibilidade.
Não deixar o bebê chorar por muito tempo, compreender que bebê precisa de colo e contato físico para se sentirem seguros, entender que o choro do bebê não é birra e que é a forma dele se comunicar e não deve ser ignorado. Além disso, saber agir com conforto durante explosões de raiva da criança, e não com punição, entre outros.
4 - Usar contato afetivo.
O contato afetivo estimula os hormônios de crescimento do bebê, melhora o desenvolvimento intelectual e motor e ainda ajuda a regular a temperatura do corpo, OS batimentos cardíacos e padrões de sono. A amamentação, banho com carinho, massagens, abraços e aconchegos garantem no estreitamento do vínculo com a criança.
5 - Garantir sono seguro, física e emocionalmente.
Deixar seu bebê chorando para que ele aprenda a dormir a noite toda não faz com que ele se sinta seguro, pelo contrário, durante a noite, a criança continua tendo as mesmas necessidades. Aqui nesta questão também entra a cama compartilhada, que além do vínculo com o bebê, também facilita é uma alternativa que auxilia os pais à atenderem as necessidades da criança durante a noite.
6 - Dar cuidado consistente e amoroso.
Os bebês têm necessidade da presença física de um cuidador amável, consistente e receptivo. Se o bebê recebe cuidado com amor desde o início da vida, ele constrói um vínculo de apego saudável com seus cuidadores que são, geralmente os pais.
7 - Praticar a disciplina positiva.
A disciplina positiva envolve o uso de técnicas como prevenção, distração, e substituição para guiar gentilmente os filhos para longe do perigo. Este princípio mostra que se deve tratar os filhos como se gostaria de ser tratado. É aqui que se fala que uma disciplina dura e física ensina aos filhos que a violência é a única maneira de resolver problemas, e que disciplinas controladoras ou manipuladoras comprometem a confiança entre pais e filhos e prejudicam os vínculos.
8 - Manter equilíbrio entre vida pessoal e familiar.
As necessidades de toda a família são importantes e devem ser atendidas sempre que possível, pois, quando em equilíbrio, os membros da família são mais capazes de ser emocionalmente compreensíveis.